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Descrição

Diálogos Híbridos III - Agroecologia Camilo Torres Sanchez organizador 14x21cm - 184 páginas ISBN - 978-85-5467-046-7 A compilação de artigos apresentada neste livro e o resultado das atividades dos últimos dois anos nas disciplinas de estágio supervisionado, legislação ambiental, agroecologia, ecologia de florestas tropicais e fisiologia vegetal e outras do curso de licenciatura em ciências biológicas do Centro de Estudos Superiores de Tabatinga da Universidade do Estado do Amazonas (CESTB/UEA). Os artigos abordam os processos produtivos e de transformação de plantas alimentícias e medicinais na região do Alto Solimões, estado do Amazonas brasileiro, assim como o uso destas em processos de ensino escolar visando promover o uso sustentável destas. Este livro mostra como e possível desenvolver as atividades essenciais da universidade ensino, pesquisa e extensão, somado com a atividade fundamental de formação de docentes de ciências biológicas para o ensino escolar num contexto aparentemente difícil de carência de recursos físicos, humanos, financeiros e de todo tipo. A heterogeneidade da equipe composta por 26 pessoas, sendo 2 doutores, 2 mestres; e 22 alunos de graduação, 10 mulheres e 11 homens revela o obvio que nem sempre acontece nas atividades de pesquisa científica, que os alunos iniciantes são levados por seus professores mas formados ou experientes na trilha da formação de pesquisador sem que isso signifique perdas de qualidade na produção científica pelo fato de não ser realizada por equipes hiperespecializadas compostas por muitos doutores dispondo de recursos enormes, ou com a tutela intelectual dos grandes centros da capital, o sudeste ou o exterior do Brasil. O livro não abre mão da ambição intelectual de contribuir a responder as questões mas apremiantes do debate sobre o desenvolvimento da Amazônia, em meio a crise civilizatória atual, navegando nas águas barrentas do dialogo interdisciplinar, na procura do hibridismo necessário para obter estas respostas, construindo a partir do elemento relacional, fundamental da civilização amazônica, sua diversidade biológica vegetal e os povos que ha 15 milênios estabeleceram esse diálogo hibridizante com a Hylea, e que a revelia do genocídio praticado desde a chegada dos europeus, herdaram para os povos do futuro, originários, caboclos, ribeirinhos, quilombolas, colonos e citadinos uma floresta humanizada. Estes alunos mulheres e homens receberam o testigo na corrida pela preservação sustentável da floresta no Alto Solimões, e agora repassam ele, aos leitores ávidos em saber um pouco mais sobre a agroecologia do Alto Solimões.