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Características principais

Título do livro
ESG - Uma Visão Prática Multidisciplinar.
Autor
Angelo Palmisano, Alessandro Marco Rosini e Ronaldo Raemy Rangel
Idioma
Português
Editora do livro
Alexa
Edição do livro
1
Capa do livro
Mole
Volume do livro
1
Com índice
Sim
Ano de publicação
2023

Outras características

  • Quantidade de páginas: 252

  • Altura: 21 cm

  • Largura: 14 cm

  • Peso: 280 g

  • Com páginas para colorir: Não

  • Com realidade aumentada: Não

  • Gênero do livro: Administração

  • Subgêneros do livro: gestão de projetos

  • Tipo de narração: Manual

  • Tamanho do livro: Médio

  • Idade mínima recomendada: 10 anos

  • Idade máxima recomendada: 80 anos

  • Escrito em letra maiúscula: Não

  • Quantidade de livros por kit: 1

  • ISBN: 9788554672959

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Descrição

“O progresso é a realização de utopias". Essa declaração, formulada pelo escritor irlandês Oscar Wilde, expressa uma crença: a busca pela utopia é essencial para o avanço da humanidade. Isso envolve mudanças significativas na sociedade, lastreadas por um compromisso coletivo com o bem comum.
A humanidade vive um momento crítico e o dever para com as gerações futuras é claro: alcançar um sistema econômico sustentável, democrático e capaz de reduzir as desigualdades.
Independentemente de reconhecer a importância da geração de lucros para a sobrevivência das organizações, esta não é mais uma condição exclusiva. Como não operam em um vácuo ético, espera-se que as empresas promovam práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) consistentes, cujo intuito é equilibrar os interesses de todos os stakeholders.
A responsabilidade ambiental envolve minimizar as externalidades negativas e promover práticas sustentáveis em todas as operações da empresa. Uma conduta socialmente justa inclui a promoção da diversidade e da inclusão, a garantia de condições de trabalho seguras e saudáveis e o apoio aos direitos humanos. Por fim, mas não menos importante, a implementação e a manutenção de boas práticas de Governança Corporativa tornam o processo decisório mais robusto, favorecendo a estratégia, o desempenho, o compliance e a prestação de contas, em um ambiente de monitoramento e avaliação contínuos, onde a integridade é um valor indiscutível.
Ao integrar esses princípios à estratégia geral de negócios, as empresas não somente atendem às expectativas dos diferentes stakeholders, mas também impulsionam o crescimento sustentável e o sucesso de longo prazo. Práticas ESG podem ajudar a reduzir custos, aumentar a eficiência e criar oportunidades de negócios. Além disso, as empresas que priorizam a sustentabilidade, são geralmente mais capazes de atrair e reter os melhores talentos, fidelizar a marca e manter uma reputação ilibada.
Entretanto, integrar práticas ESG na estratégia geral de negócios nem sempre é óbvia. Requer um profundo compromisso com a sustentabilidade e uma vontade legítima de transformar a cultura da organização.
O primeiro passo é a sensibilização, a criação da consciência sobre a sustentabilidade nas suas mais variadas dimensões. Isso inclui programas de comunicação interna, treinamento e educação que ajudem os colaboradores e as demais partes interessadas a entender a importância dessas questões e como elas se correlacionam com o sucesso do negócio.
O segundo passo é o engajamento, reforçando a confiança e envolvimento ativo de todas as partes interessadas, estimulando o senso de propriedade. Ao congregar os stakeholders, as empresas podem obter informações valiosas sobre suas necessidades e preocupações, reforçando a assertividade do processo decisório e, em última análise, gerando resultados mais eficazes.
Por fim, as empresas devem demonstrar seu compromisso, materializando suas ações: implementando novas políticas e procedimentos, investindo em novas tecnologias ou criando novos produtos que se alinhem às práticas sustentáveis. Como resultado, é mister que as organizações sejam absolutamente transparentes sobre seu progresso na materialização deste compromissos, mensurando-o e reportando seu impacto.
A utopia não deve ser vista como algo inalcançável ou irreal, mas como a idealização de um futuro melhor que deve ser perseguido com ações concretas, onde as organizações têm a responsabilidade de promover uma ação reflexiva em torno da ética, comprometendo-se com aqueles a quem serve, interage e impacta.
Andriei José Beber